27/09/2012



Adoro as cores do Outono. As folhas amarelas e escarlate. E adoro a cor com que ficam as cerejereiras na Serra da Gardunha. Mas é só mesmo isso, porque na realidade não gosto que o Verão acabe , que volte a chuva, que a temperatura desça até aos 15º e muito menos da mudança da hora.
Por mim era sempre Verão, com alguns dias de Primavera. E chovia só à noite.

20/09/2012

Amo-te João

Para o meu amor e por tudo o que temos partilhado neste 15 anos em conjunto:



P.S. E este último ano então, foi muito bom.

19/09/2012

Famílias numerosas


Os jantares em nossa casa são sempre muito barulhentos animados, ainda mais esta semana  em que houve o regresso às aulas. Tanto a mais velha como o do meio mudaram de escola, de turma e de professores por isso há um montão de coisas novas para falar. A somar a isto há o mais pequeno que também não quer ficar atrás e conta inclusive o que foi o almoço. E como lá em casa todos falam alto, muito e rápido, estão mesmo a imaginar a praça que cria por volta das 20 horas. Ontem tive que criar a regra de pôr o braço no ar para falar e esperar que o outro acabe, que apesar de ser bem básica parece que anda um pouco esquecida ultimamente lá por casa.
É verdade que por definição técnica nós somos uma família numerosa, mas na realidade eles são só 3. Ponho-me frequentemente a pensar como será a hora do jantar numa família realmente numerosa (com 5 filhos ou mais). A hora do jantar e não só. Tem que haver realmente muita disciplina, mas também muita disponibilidade dos pais, porque eu só com três às vezes penso que vou explodir. E eu até me considero uma pessoa paciente.

17/09/2012


Nunca fui muito reivindicativa. Na realidade sou mais do tipo compreensivo do que queixoso ou crítico. Acho que a única vez que senti mesmo que devia gritar contra foi na altura da PGA. (Sim eu faço parte dessa geração rara que passou por uma das 3 PGA’s existentes e que deve ter sido uma das criações mais aberrantes do ensino.)
Desde essa altura que concordo com algumas medidas governamentais e discordo de outras, mas nunca nenhuma delas me motivou ao ponto de me manifestar. O mesmo acontece com esta última medida da TSU, que acho errada, mas que não me move ao ponto de ir para rua. No entanto não consigo deixar de olhar admirada para a manifestação de sábado, com tanta gente, de todas as idades e classes sociais, que encheu as ruas de Lisboa. Correu tão, mas tão bem (vamos esquecer os palhaços de sábado à noite em frente ao Parlamento) que só por isso já valeu a pena. E porque nós não somos os gregos, conseguimos gritar bem alto a nossa indignação sem que para isso tivesse sido necessário agredir os polícias que apenas estão a trabalhar e que realidade vão perder tanto como nós.

O medo, o horror

Então não é que o meu secador maravilha deu o berro esta manhã?! Primeiro dava calorzinho e de repente puf, começou a deitar fumo. Eu sei que já não vai para novo, mas abandonar-me assim sem apelo nem agravo, não se faz. Espero que o senhor arranjador o consiga resuscitar e trazer de novo. 

11/09/2012

Medo, medo


É verdade que nós somos um país de brandos costumes. Reclamamos muito, às vezes até de mais, mas não somos de guerra, violência e na realidade não “nos passamos facilmente da marmita”. No entanto a comunicação de 6ª feira gerou uma onda de descontentamento mais forte e consensual do que o habitual. Grande parte da população tem uma sensação de injustiça, de que são sempre os mesmos que pagam. E pagamos muito. Depois há ainda o incrível aumento da gasolina, dos passes sociais, dos legumes, do pão, dos livros escolares. Confesso que não entendo como há pessoas que conseguem esticar o ordenado até ao final do mês.
Só espero que ninguém se passe e ponha o país em estado de guerra. É que paciência tem limites e a de muita gente deve estar mesmo a esgotar-se.

10/09/2012

Porque tristezas não pagam dívidas...

Vamos mas é lá começar a semana com uma musiquinha de quando eu era jovem e tinha sonhos.
Estou lixada mas o melhor é continuar em frente com um sorriso nos lábios. Tenho tempo para fazer contas e ver onde vou cortar.
 


(para ouvir bem alto)