Há muito tempo que tenho por hábito tirar férias na semana entre o
Natal e o Ano Novo. Não são duas semana como nos tempos de escola, para grande
pena minha, mas sempre dava para parar uns cinco diazinhos. Eram dias de dolce
fare niente, ou melhor, dias de sofá e mesa posta. Entre sonhos, rabanadas e
bolo-rei, marchava muito colesterol e açúcar, mas também havia imenso tempo
para brincarmos com as prendas novas, montar os legos, jogarmos uns jogos (e
este ano recebemos o Cluedo, que grande loucura) e vermos os filmes novos que
nos ofereceram.
Este ano, como já passeei como se não houvesse amanhã sobrou-me apenas
um dia. E agora, enquanto o resto da família desbunda, eu estou aqui abandonada
em frente ao computador. E ainda por cima, a chocar uma constipação. Snif,
snif.