29/08/2012

Há doze anos, quando a Joana nasceu, uns amigos nossos perguntaram-nos se queríamos ficar com a empregada deles, uma vez que eles iam viver para o Algarve e queriam deixá-la orientada e numa família de confiança. Confesso que a princípio fui muito resistente a esta ideia. Quando era miúda a minha mãe conseguiu o recorde de 7 empregadas no espaço de um ano e a mim não me estava a apetecer passar pela mesma experiência. Na altura correu tão bem que uma das empregadas fartou-se a meio do dia, deixou-me na porteira e foi-se embora.
Depois tinha a teoria que uma criança fica sempre melhor na escola, onde estão pessoas que estudaram para isso, do que em casa com uma ama. Resumindo, a ideia de deixar a minha filha com uma só pessoa o dia inteiro assustava-me de grande. Mas os nossos amigos diziam maravilhas da empregada, que tinha imenso jeito com os miúdos, que cozinhava lindamente, que era super organizada e patati patatá e eu lá decidi experimentar.
Foi assim que há 12 anos a Beta entrou na nossa vida. E ainda bem. A nossa Beta é uma pessoa extraordinária que trata da nossa casa como se fosse dela e trata os miúdos como se fossem dela também. A nossa vida é bem melhor graças à Beta e às atenções que ela tem connosco e os miúdos sentem-na como da família.
Ontem foi o aniversário da Beta e resolvemos ser nós a preparar o bolo de aniversário. Eu fiz o bolo, a Joana e o Francisco fizeram as flores e todos juntos fizemos a montagem. Deu um bocadinho de trabalho, mas a Beta merece.



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