Nunca fui daquelas pessoas que afirma: a minha mãe é a minha melhor amiga. Como também não sou, nem acho que deva ser esse o meu papel em relação à minha filha. Mãe é mãe, melhor amiga é melhor amiga. É claro que sei que para a minha mãe eu sou o mais importante do mundo (a par do meu irmão), que ela faria tudo por mim e que é uma ajuda preciosa na minha gestão do dia-a-dia. Mas não é a minha confidente, aquela a quem eu contaria os meus desejos, paixões ou dúvidas. Até porque devido à diferença de idade, feitios e principalmente ao facto de ela ser minha mãe, os conselhos nunca seriam imparciais. Se lhe pedir uma opinião ou um conselho nunca vou ter um de amiga, vou ter um de mãe. E quer queiramos quer não, são muito diferentes.
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